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Frentistas iniciam greve e cobram reajuste salarial de 21,42% em Goiás

12 de setembro, 2022
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Foto: Divulgação

De acordo com a categoria, aumento salarial não ocorre desde 2020

Frentistas de Goiás iniciaram, nesta segunda-feira (12), greve da categoria em razão da falta de reajuste salarial. De acordo com o Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo (Sinpospetro-GO), os trabalhadores da área estão sem aumento há quase 3 anos. Segundo a entidade, o movimento grevista não tem previsão de término.

O gerente do Sinpospetro, Carlos Pereira, disse que a categoria está sem acordo coletivo de trabalho desde 2020, quando a última convenção da classe venceu. Desde então, segundo o sindicalista, a entidade tenta negociar uma nova convenção com o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindiposto-GO), mas sem sucesso.

“O Sinpospetro já tentou inúmeras vezes, inclusive junto ao Ministério Público e Tribunal Regional do Trabalho (TRT). O Sindiposto fala que a proposta é zero, que não vão aceitar o pedido de aumento”, disse.

Segundo Carlos Pereira, atualmente há cerca de 4,5 mil frentistas em Goiás, que recebem salário mínimo há quase 3 anos.

“Nossa proposta é um reajuste de 21%, um percentual acumulado entre os anos de 2020 e 2022. Além disso, pedimos um aumento no valor pago pela cesta básica, assim como manutenção de benefícios, como plano odontológico”, afirmou.

Greve por tempo indeterminado

O gerente do Sinpospetro informou que a entidade espera a adesão da maioria dos trabalhadores da categoria. A paralisação pode atingir mais de mil postos de combustível.

A greve, segundo ele, não tem previsão de término. Carlos afirmou que o TRT determinou que não vai aceitar o dissídio (acordo de trabalho coletivo) porque não houve acordo entre os sindicatos patronal e de empregados, com isso o gerente informou que o movimento segue até conseguir o reajuste.

Até o momento, o Sindiposto não se posicionou sobre o assunto.

Fonte: Jessica Santos, Mais Goiás

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