De acordo com a categoria, aumento salarial não ocorre desde 2020
Frentistas de Goiás iniciaram, nesta segunda-feira (12), greve da categoria em razão da falta de reajuste salarial. De acordo com o Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo (Sinpospetro-GO), os trabalhadores da área estão sem aumento há quase 3 anos. Segundo a entidade, o movimento grevista não tem previsão de término.
O gerente do Sinpospetro, Carlos Pereira, disse que a categoria está sem acordo coletivo de trabalho desde 2020, quando a última convenção da classe venceu. Desde então, segundo o sindicalista, a entidade tenta negociar uma nova convenção com o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindiposto-GO), mas sem sucesso.
“O Sinpospetro já tentou inúmeras vezes, inclusive junto ao Ministério Público e Tribunal Regional do Trabalho (TRT). O Sindiposto fala que a proposta é zero, que não vão aceitar o pedido de aumento”, disse.
Segundo Carlos Pereira, atualmente há cerca de 4,5 mil frentistas em Goiás, que recebem salário mínimo há quase 3 anos.
“Nossa proposta é um reajuste de 21%, um percentual acumulado entre os anos de 2020 e 2022. Além disso, pedimos um aumento no valor pago pela cesta básica, assim como manutenção de benefícios, como plano odontológico”, afirmou.
Greve por tempo indeterminado
O gerente do Sinpospetro informou que a entidade espera a adesão da maioria dos trabalhadores da categoria. A paralisação pode atingir mais de mil postos de combustível.
A greve, segundo ele, não tem previsão de término. Carlos afirmou que o TRT determinou que não vai aceitar o dissídio (acordo de trabalho coletivo) porque não houve acordo entre os sindicatos patronal e de empregados, com isso o gerente informou que o movimento segue até conseguir o reajuste.
Até o momento, o Sindiposto não se posicionou sobre o assunto.
Fonte: Jessica Santos, Mais Goiás