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12 caminhões de lixo são retirados da casa de idosa acumuladora

15 de junho, 2022
1 minuto de leitura
Mulher estava praticamente ilhada em volta de uma montanha de lixo. Situação atinge mais de 100 famílias na capital goiana. Foto: Vinicius Schmidt/Metrópoles
Mulher estava praticamente ilhada em volta de uma montanha de lixo. Situação atinge mais de 100 famílias na capital goiana. Foto: Vinicius Schmidt/Metrópoles

A prefeitura recolheu pelo menos 12 caminhões de lixo na casa de uma idosa no Setor Pedro Ludovico, na capital de Goiás, na manhã desta terça-feira (14/6). A previsão é que mais resíduos sejam retirados na quarta.

Uma decisão judicial autorizou que a limpeza fosse feita de forma compulsória. A situação na moradia era chocante. Uma verdadeira montanha de lixo acabou acumulada na parte externa da residência, onde uma idosa estava vivendo praticamente isolada. O filho, também idoso, mora com ela.

Veja o vídeo:

Entre os materiais, havia isopor, caixa de papelão, latinha, ferro, resto de comida, garrafa de vidro e plástico, pedaço de madeira, eletrodoméstico, colchão, panela, fio, alumínio, tijolo e roupa velha.

Fotos do acumulo de lixo

Histórico acumulador

Mãe e filho acumuladores são acompanhados desde 2012 por fiscais da Vigilância Sanitária e uma equipe com psicólogo e assistente social, segundo a Companhia de Urbanização do Município de Goiânia (Comurg).

Eles já foram autuados nove vezes, por causa do risco de focos do Aedes aegypti, mas a acumulação de lixo não cessou. A limpeza desta terça foi feita quase dois anos depois de uma primeira limpeza, realizada em julho de 2020.

Para retirar todo o material acumulado foi montada uma força-tarefa com equipes da Diretoria de Vigilância em Zoonoses, Comurg, Guarda Civil Metropolitana, Secretaria Municipal de Mobilidade, Samu e a equipe psicossocial do Distrito Sanitário Sul.

O caso dessa família não é único. A prefeitura cadastrou e monitora 108 acumuladores na capital de Goiás. O coordenador de fiscalização da Diretoria de Vigilância em Zoonoses, Jadson Moreira Lima, alega que tudo foi feito para que não acumulasse mais material, mas eles não teriam aceitado apoio.

Fonte: Thalys Alcântara, Metrópoles

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