STJ: O jovem Luiz Arantes Ferreira Tosta, de 18 anos, apontado como responsável por provocar um acidente que resultou na morte de quatro pessoas da mesma família, no município de Santa Helena de Goiás, no sudoeste goiano, foi solto esta semana. Ele responderá pelo crime de homicídio doloso, quando há a intenção de matar, em liberdade. A decisão é do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Conforme a Polícia Civil, no momento do acidente, o rapaz estava embriagado e invadiu a pista contrária, quando atingiu o carro em que estavam as vítimas. O acidente aconteceu no último dia 20 de maio, na GO-164.
STJ libera por recurso
Em liberdade desde a noite dessa quinta-feira (9/6), o jovem estava detido no presídio de Santa Helena. Dias após a prisão de Luiz, a defesa dele chegou a tentar a liberdade, no entanto, o pedido foi negado pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO). Recurso foi apresentado no STJ.
Agora, Luiz terá que cumprir algumas medidas restritivas como: não mudar de endereço, a suspensão da carteira de motorista, além do comparecimento trimestral na Justiça, para prestar conta das atividades desenvolvidas.
Homicídio doloso
De acordo com a Polícia Civil, o jovem responderá por homicídio doloso. Segundo o delegado responsável pela apuração do caso, Adelson Candeo, além de bêbado no momento da colisão, Luiz estava na contramão da rodovia. Ele estava acompanhado do irmão mais novo.
Recém-habilitado, o rapaz usava a caminhonete dos pais para passear com o irmão mais novo. O veículo em que eles estavam bateu de frente com outro carro onde tinha quatro pessoas: Gabriel Branquinho Ferreira, a namorada Stephanie Michele Lourenço Oliveira e outros dois familiares não resistiram aos ferimentos e morreram. As quatro vítimas foram enterradas em Goiânia.
O irmão do motorista embriagado teve ferimentos leves, foi atendido no Hospital Estadual de Santa Helena e liberado horas depois do acidente.
O teste do bafômetro apontou 0,56 miligramas de álcool por litro de ar expelido. Ao ser levado para a delegacia, o jovem preferiu ficar em silêncio.
Fonte: Laura Braga, Metrópoles