Segundo a Secretaria Municipal de Mobilidade de Goiânia, apenas o tráfego da trincheira do viaduto foi liberado. Incêndio aconteceu no último dia 15 de julho.
O trânsito na Avenida 85 foi liberado, na noite da ultima terça feira, após incêndio que tomou conta da estrutura do viaduto João Alves de Queiroz, no cruzamento com a avenida T-63, em Goiânia. No entanto, a Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM) informou que apenas o tráfego da trincheira do viaduto foi liberado.
Com a liberação, o motorista poderá trafegar na Avenida 85 nos sentidos norte e sul. Já a parte elevada do viaduto só será liberada após conclusão dos estudos e pareceres sobre a estrutura do local.
A liberação foi realizada após a retirada das placas atingidas pelo fogo. De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Robledo Mendonça, o viaduto não há nenhum risco de desabamento, já que a concretagem não foi afetada.
“As placas de metal foram deformadas e correm risco de queda, após a perícia, a área será liberada para restauração”, disse o coordenado
Entenda o caso
O incêndio aconteceu na madrugada de sexta-feira (15). O homem suspeito de ter ateado fogo no local foi preso no mesmo dia e solto no sábado (16), após audiência de custódia. De acordo com a Polícia Civil, Baltazar Campos David, de 41 anos, teria praticado o crime na tentativa de procurar droga.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Alécio Moreira, a droga havia caído dentro de um buraco, e o homem teria usado fogo para iluminar o buraco e procurá-la.
Segundo a Defensoria Pública, o homem foi liberado com a obrigação de não mudar de endereço e de se apresentar no fórum sempre que for chamado.
“Ele foi ouvido e repetiu exatamente o que contou para a polícia: que foi um acidente. A Defensoria Pública pediu o relaxamento da prisão e o Ministério Público também se manifestou pela liberdade”, disse a Defensoria.
O órgão ainda esclareceu ao g1 que, a partir de agora, Baltazar vai responder em liberdade e que a Defensoria vai acompanhar o processo caso o homem não constitua advogado particular.
Fonte: Gabriela Macêdo, g1 Goiás