Medida é dividida em três fases
O Governo do Estado de Goiás apresentou o novo Plano de Contingência para o Controle de Arboviroses 2022/2023. O objetivo é combater o Aedes aegypti e às arboviroses – doenças transmitidas pela fêmea desse inseto, como dengue, zika e chikungunya.
O documento foi apresentado durante a Reunião Nacional de Vigilância e Controle das Arboviroses, realizada nesta semana em Brasília (DF), pelo Ministério da Saúde.
Durante o encontro, foram discutidas e definidas estratégias de enfrentamento às arboviroses, em conjunto com Estados e municípios, para uma ação mais robusta e integrada.
“Esperamos levar desta reunião, para os municípios goianos, experiências exitosas e novas estratégias de controle vetorial, para que possamos melhorar nossos indicadores em saúde”, disse a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim.
Em Goiás, nota-se ampla disseminação do Aedes aegypti em todas as regiões, com circulação simultânea de sorotipos virais 1 e 2 da dengue e confirmação de casos de zika e chikungunya.
Apesar do esforço do Estado e dos municípios, essa situação epidemiológica tem provocado epidemias e aumento na procura pelos serviços de saúde, com ocorrência de casos graves e óbitos.
Plano
O Plano Estadual de Contingência será dividido em três momentos: fase inicial, fase de alerta e fase de emergência.
Essas ações serão alocadas por componentes específicos do plano, considerando as atribuições e competências do nível estadual: vigilância epidemiológica e laboratorial, controle de vetores, assistência e educação em saúde.
O mecanismo que vai desencadear essas ações será fundamentado no aumento da incidência de casos notificados, observando o número de casos registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) on-line nas últimas quatro semanas, dividido pela população de cada município, multiplicado por cem mil habitantes.
Em nível estadual, a incidência terá três níveis de análise: incidência municipal, preferencialmente acompanhada pela Regional de Saúde; incidência regional e estadual, preferencialmente trabalhada no nível central da SES para desencadear ações; e estratégias distintas para cada região do Estado, conforme o risco apresentado.