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ONS prevê cenário energético “sensível” até mês 11

24 de julho, 2021
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ONS garantiu, porém, que não haverá desabastecimento de energia. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
ONS garantiu, porém, que não haverá desabastecimento de energia. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) revisou as previsões para o atendimento de energia ao Brasil até novembro e verificou que o cenário energético do país permanecerá “sensível”, com acionamento de usinas termelétricas, que encarecem a conta de luz.

A ONS também prevê a possibilidade de importação de energia, em um cenário de “esgotamento de praticamente todos os recursos” quando o assunto é requisitos de potência, como nível de reservatórios e vazão. Contudo, mesmo no cenário mais desfavorável, a entidade garante o abastecimento de energia.

Foram traçados dois cenários. No primeiro deles, há acionamento do parque termelétrico, mas de forma conservadora. Já no segundo cenário, mais crítico do ponto de vista energético, as térmicas seriam mais acionadas e seria considerada a importação de energia de países vizinhos para preservação da potência.

O estudo considerou um aumento crescente das atividades de comércio e serviços daqui para frente, o que traz consigo uma maior demanda de energia. Nesse contexto, a tendência é haver uma redução nos níveis de armazenamento no final do período de seca. Mesmo assim, a entidade entende não haver risco de desabastecimento no Brasil

ONS de olho

“Embora o estudo indique que até o fim de 2021 a situação permanecerá sensível, o Operador está acompanhando os desdobramentos das ações já em curso e atuando dentro de suas atribuições para aumentar a oferta das fontes de energia e garantir que não haja a suspensão do suprimento elétrico”, afirmou, em nota.

“Vale ainda destacar que o setor elétrico brasileiro é robusto e seguro, mas que diante da pior escassez hídrica enfrentada atualmente, foi necessário adotar medidas excepcionais para economizar água em todos os reservatórios, e com isso gerenciar de forma estratégica esse recurso”, completou.

Fonte: Marcelo Brandão, Agência Brasil

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